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Ato Solene

A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos e a Frente Estadual Antimanicomial convidam para o ato solene “SUS protagonista da esperança: Prioridade da vacinação e o cuidado em liberdade”, nesta quarta-feira (17), a partir das 19 horas, via plataforma Zoom. Estão convidados profissionais da saúde e demais áreas do conhecimento, pacientes, familiares e todo e qualquer cidadão interessado na reflexão e debate em defesa do SUS, da vacinação gratuita para todos e contra todas as formas de manicômios. Durante a transmissão, sinta-se à vontade para comentar e contribuir. A atividade será transmitida pelo facebook da deputada @marcialia.*Link de Acesso ao Zoom:*https://alesp-live.zoom.us/my/ato.solene

O Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo (SINPSI) conta como foi o ATO do dia 16/12/2020.

Espetáculo “COLÔNIA” discute pelo teatro as lógicas manicomiais e o holocausto brasileiro

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Espetáculo “COLÔNIA” discute pelo teatro as lógicas manicomiais e o holocausto brasileiro

COLÔNIA

Local: Inbox Cultural
Rua Teodoro Sampaio, n 2355 – Sobreloja- Pinheiros – São Paulo/SP
Temporada: Estreia dia 05/8 a 27/08. Sextas e sábados às 21h
E-mail: mp.haddad@hotmail.com – alines.meira@gmail.com

 

RELEASE DO ESPETÁCULO

A partir de relatos e documentos sobre o Hospital Psiquiátrico de Barbacena, mais conhecido como “Colônia”, e de tantos outros manicômios do Brasil, o espetáculo homônimo discorre sobre a opressão vivida por milhares, dentro e fora do cárcere. Na maioria dos casos, sem diagnóstico de doença ou deficiência mental, pessoas eram levadas pelos chamados “trens de doido” até o hospital. Pessoas indesejadas pela sociedade que partiam para uma viagem, muitas vezes, sem volta. Estamos tão distantes desta realidade? Ou o “Colônia” ainda existe aqui e agora, sem os muros?

DRAMA / 70 MIN / R$40-R$20 / 16 ANOS
Dramaturgia de Bruno Felix, Thaíza Gazelli e Thiago Leão. Direção Daniel Falcão. Assistente de Direção Carlos Valle. A partir de relatos e documentos sobre o Hospital Psiquiátrico de Barbacena, mais conhecido como “Colônia”, e de tantos outros manicômios do Brasil, o espetáculo homônimo discorre sobre a opressão vivida por milhares, dentro e fora do cárcere. 70 min. Inbox Cultural – Teodoro Sampaio, n 2355 – Sobreloja- Pinheiros, metrô Faria Lima. R$ 40 – R$ 20 até 27/08. Classificação 16 anos

 

Ficha Técnica
Dramaturgia: Bruno Felix, Thaísa Gazelli e Thiago Leão Direção: Daniel Falcão e Higor Lemo Assistente de Direção: Carlos Valle Preparação de elenco: Marjorie Serrano Cenografia: Nina Simão e Denise Fujimoto Iluminação e Operação de Luz: Dri Rodrigues Figurino e Maquiagem: Fernanda Correia e Taisa Lira Trilha Sonora: Eberhard Stehling Operação de Áudio: Daniel Falcão Fotografia: Carlos Valle Arte: Taisa Lira Produção: Breno Borges, Mariana Haddad e coletivo Elenco: Ana Bornia, Bruno Felix, Carol Zanola, Eberhard Stehling, Higor Lemo, Ingrid Arruda, Jhonatan Hoz, Laiza Fernanda, Lara Lah, Mariana Haddad, Marina Vitti, Milton Aguiar, Rafael Tesoto, Taisa Lira, Tania Brigantini e Thiago Leão.

Observações

– Chegue cedo! A partir das 20h, o espaço estará com bar em funcionamento e pequena “mostra” temática. – Ingressos para os dias 05, 06, 12 e 13 de agosto, serão vendidos exclusivamente pelo elenco ou através do email “ciasapataria@gmail.com” (verificar disponibilidade). Nas demais datas de apresentação, estarão disponíveis também na bilheteria do teatro, que abre nos dias de espetáculo, às 20h (sujeito à lotação).

+ informações:facebook.com/ciasapataria ou no link do evento https://www.facebook.com/events/1614458718866869/

Nota de apoio da FEASP ao Movimento Pra cuidar da Profissão

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Nota de apoio da FEASP ao Movimento Pra cuidar da Profissão

A Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo – FEASP vem à público desta nota declarar seu apoio ao Movimento Pra Cuidar da Profissão em suas candidaturas para o Sistema Conselhos de Psicologia. Em seu percurso histórico o movimento fez representações nas diversas lutas sociais, com postura ética e em consonância com um projeto de sociedade democrático que dialoga com os interesses da população e da sua categoria.

Em especial na luta antimanicomial, onde muitos atores fizeram a resistência em seus diversos campos, o Cuidar atuou na defesa intransigente dos direitos da pessoa humana e do cuidado em liberdade, em parceria na formação de ideias e nas construções coletivas. A luta antimanicomial, em sua radicalidade, empenha-se na transformação social de forma que seja possível sustentar as diferenças sem que as estruturas manicomiais, físicas ou mentais, destruam nossa liberdade e nossa diversidade.  Desta forma e através da direção que o primeiro documento escrito aponta em maio de 1996,  “Cuidar da Profissão significa exatamente o engajamento radical na luta pela expansão dos serviços públicos e na defesa dos direitos de cidadania”. A FEASP legitima sua campanha e reconhece o movimento comprometido com os ideais da luta antimanicomial e suas atuais frentes de batalha.

 Por uma sociedade sem manicômios!

 Por uma democracia antimanicomial!

 #VoteChapa23noCFP

#VoteChapa12noCRPSP

Frente Estadual Antimanicomial – FEASP

#LoucuraNaoSePrende #SaudeNaoSeVende #LutaAntimanicomial

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I Seminário de Atenção Psicossocial e Políticas Públicas – 23 e 24 de março de 2015

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O Núcleo Centro-leste da Frente Estadual Antimanicomial (SP) propõe o I Seminário de Atenção Psicossocial e Políticas Públicas com o objetivo de construir um campo de reflexões sobre políticas públicas de atenção psicossocial na perspectiva de articular os dispositivos do SUS e SUAS no referido território.

Composto por grupos, coletivos, associações, entidades de classe e de conselho profissional da região Centro-leste do Estado de São Paulo, o Núcleo surge no início de 2014 a partir da demanda de trabalhadores, usuários, familiares e pesquisadores do campo da saúde mental da região que agrega 26 municípios, a saber: Águas de São Pedro, Analândia, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Pirassununga, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Cruz da Conceição, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra e São Pedro. Para maiores informações sugerimos acesso ao site: http://unimep.br/seminario_regional/index.php?fid=183&ct=10245

Franco Basaglia

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http://vimeo.com/10672799

Fala em italiano, não tá tão ruim de entender.

Manicomi d’Italia

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“Ex-pacientes estranhamente ainda vagueiam em torno das ruínas ao redor. Fomos pedindo cigarros. Várias vezes. Era situações realmente difíceis. Às vezes, mesmo nas imediações de um pequeno hospital psiquiátrico, que é agora o lar de os pacientes que realmente precisam de ajuda ou que estavam então realmente louco sobre o alojamento”.

Video sem fala, o texto em alemão pode ser traduzido pelo google tradutor

Aqui, doido varrido não vai pra debaixo do tapete – Trailer

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from Rodrigo Séllos

Trailer do documentário “Aqui, doido varrido não vai pra debaixo do tapete” (81min/2010).

Sinopse: Através das histórias de vida de pacientes, familiares e equipe médica, o documentário busca, de forma descontraída, o que se esconde atrás de estereótipos e preconceitos que cercam a doença mental.

Cobertura de saúde mental no RJ é insuficiente

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Cobertura de saúde mental no RJ é insuficiente

Fonte: Informe ENSP

“O Rio de Janeiro ainda é o segundo maior parque manicomial do Brasil, apesar do processo de desinstitucionalização que vem sendo feito”. A afirmação foi feita pela professora do Instituto de Psiquiatria (Ipub/UFRJ) Paula Cerqueira durante a palestra Rede de Saúde Mental em foco: saberes e práticas na atenção aos usuários de álcool e outras drogas, tema da quarta mesa do IX Ciclo de Debates – Conversando sobre a Estratégia de Saúde da Família, ocorrida no dia 8/5. De acordo com a professora, não há uma rede voltada a essa área no Rio. “Numericamente, a quantidade de Centros de Atenção Psicossocial (Caps) não atende às necessidades da população, sobretudo na perspectiva de cuidado intensivo e extensivo. A cobertura é insuficiente”.

Segundo Paula, para haver uma rede, é preciso vários pontos de conexão no tratamento. “Eu trabalho na perspectiva de produção de redes vivas. Acho que as redes temáticas são importantes e precisam ser implantadas, mas são as redes vivas que vão operar a diferença, no encontro daquele que atende e daquele que pede o cuidado, fazendo uma conexão do território”, opinou.

Sobre as comunidades terapêuticas, Paula afirmou que esse não pode ser o único dispositivo a ser ofertado, devido sua baixa eficácia no tratamento. “Em São Bernardo do Campo, por exemplo, não se interna em unidades terapêuticas. Há uma rede de cuidados no âmbito da saúde. Existem unidades de acolhimento intensivo, os abrigamentos, enfim, uma série de dispositivos e não apenas um serviço. Só se enfrenta uma compulsão criando uma rede extensiva e intensiva de cuidado.”

A área de álcool e drogas é um reflexo dessa discussão que, para ela, é agravada em razão dos grandes eventos que convocam uma política de higienização. Na opinião da professora, tal discussão tem que ser abordada numa política intersetorial para ser, de fato, efetiva. De acordo com ela, é um equívoco achar que somente a saúde vai resolver esses problemas. “A droga não é o problema, mas sim o motivo para se chegar nela. Então não adianta eliminar a droga, mas sim tratar e entender a compulsão. Não se consegue fazer uma redução de danos sem dispositivos. A compulsão, por exemplo, pode ser enfrentada com a promoção da cultura e arte. As pessoas que mais têm conseguido efeitos nessas áres são os arteducadores.”

Paula explicou que, em em termos de política pública, a área de saúde mental é muito recente. Somente em 1995 surge uma Coordenação de Saúde Mental no município do Rio de Janeiro que vai se ocupar dos pacientes psicóticos graves, o que constitui o processo do núcleo fundamental da luta antimanicomial. “A partir desse momento, um grupo de pessoas vai para a Secretaria Municipal pensar em construir um programa municipal de saúde mental com base nos princípios da reforma psiquiátrica. Nessa rede municipal tínhamos equipamentos notadamente centrados nos dispositivos ambulatoriais e nos hospitais psiquiátricos, que não davam conta de produzir uma linha de cuidado extra-hospitalar como se sustenta os princípios da reforma psiquiátrica. Infelizmente, até hoje nós temos esse indicador”, explicou.