Arquivo da categoria: Espaços Antimanicomiais de Reflexão

Espaços Antimanicomiais de Reflexão

Espaços Antimanicomiais de Reflexão

I ÁGORA

Data: sábado, 25 de agosto, 14hs-17hs30

Local: Ponto de Economia Solidária do Butantã – Rua Corifeu de Azevedo Marques, 250

Tema: Democracia, uma prática antimanicomial cotidiana

Inscrições: https://goo.gl/forms/b1TugO0LcBChL8tW2

           

DEMOCRACIA

Democracia, luta antimanicomial e SUS

Democracia, direitos humanos e luta antimanicomial

Democracia é antimanicomial

              Democracia, uma prática antimanicomial cotidiana

A democracia será o tema disparador: e não poderia ser diferente; tendo em vista o cenário nacional, constitui exigência ética e compromisso central a intransigente afirmação da democracia, e, também, reconhece que “sem democracia não há política pública de saúde mental” (Manifesto, 2017) e que “a democracia é antimanicomial”.

A proposição desse tema visa propiciar a reflexão sobre questões estruturais, do contexto e as práticas e experiências cotidianas dos diferentes atores envolvidos com o campo da luta democrática e da luta antimanicomial.  Tema complexo, ainda mais em tempos tão sombrios e assim, possibilidades de sub-temas para I Ágora:

  1. Democracia e tempos atuais nas terras brasileiras
  2. Democracia e Saúde Mental: o que as reformas psiquiátricas têm ensinado
  3. Democracia e desinstitucionalização das práticas cotidianas: “louco cidadão, sujeito de direitos”
  4. Democracia e participação no dia a dia antimanicomial (espaços de participação e controle social – Assembléias, Conselho Gestor entre outros)
  5. Lições de democracia: os usuários ensinam

 

Café coletivo, solidário, saudável e inclusivo 

Convite aos participantes para contribuírem com pães, patês, bolos, sucos saudáveis para nossa tarde de reflexões!

PROJETO “ESPAÇOS ANTIMANICOMIAIS DE REFLEXÃO”

Caminhar itinerários da utopia “Por uma sociedade sem manicômios” é tarefa desafiadora, bela, complexa…

Assim, a reflexão sobre a reforma psiquiátrica antimanicomial é uma exigência a ser construída e potencializada constantemente, a partir do compartilhamento de experiências e da participação de usuários, trabalhadores, familiares, estudantes, docentes, pesquisadores e demais parceiros da luta antimanicomial. Reflexão que se torna ainda mais relevante nos tempos atuais…

Afirmando a centralidade e riqueza do coletivo na perspectiva de reflexão potente, apresenta-se o Projeto “Espaços Antimanicomiais de Reflexão”. Convidamos todas e todos da luta antimanicomial a participarem dessa construção e juntos, a partir da Frente Estadual Antimanicomial, movimentos, entidades, coletivos, trabalhadores, usuários, familiares, militantes, estudantes, docentes, pesquisadores, buscar construir um espaço permanente de interlocução que coloque no centro do debate os desafios para a sustentação de práticas consonantes com os princípios e as diretrizes da reforma psiquiátrica, da luta antimanicomial, do SUS, e intersetorialidade, bem como de análise e enfrentamento do contexto, desde o golpe de 2016, de ruptura com o Estado Democrático de Direito, e de desmonte de direitos conquistados e de políticas sociais orientadas para a superação da profunda desigualdade social marcante de nossas terras.

Espaço para conversar, participar, concordar, discordar, encontrar, emocionar, conviver, pensar em conjunto, desafio de criar praças coletivas de diálogo e reflexão.

Assim, a estrutura dos encontros está centrada na proposição de um espaço democrático de debate inspirado na experiência de “Ágoras”. A proposta é que os temas das Ágoras enfatizem a reflexão sobre o cotidiano das práticas, contemplando a contextualização e articulação de diferentes dimensões. Na perspectiva de construção compartilhada, a partir da I Ágora, propõe-se que os temas das Ágoras seguintes, previstas com periodicidade mensal, e posterior avaliação coletiva, sejam fruto de cada encontro.

Projeta-se um espaço plural, de múltiplas vozes: conta com a contribuição de facilitadoras/es convidadas/os que farão sínteses breves para fomentar as reflexões e discussões; de forma a promover a participação coletiva, está prevista a presença de ativadoras/es do debate que articulam as intervenções das/os participantes. A coordenação busca alternar falas de facilitadoras/es e falas das/dos participantes, visando propiciar, assim, diálogos que se transformam e se enriquecem em processo.

Pretende-se realizar o registro audiovisual, a partir do consentimento dos participantes, a ser editado e divulgado para compartilhamento de referências e ampliação do debate. Espera-se que esses registros possam ser transcritos para produzir “Cadernos” (“Escritos”)  e, de acordo com as possibilidades, a ser impresso para distribuição, especialmente nos serviços, nos coletivos da luta antimanicomial e nas Associações de Usuários e Familiares.

Os espaços físicos para realização das Ágoras devem ser adequados aos propósitos, ou seja, nos quais todos possam estar dispostos no mesmo plano, sem mesas, bancadas ou palcos. Conforme viabilidade, os locais serão itinerantes, buscando garantir a facilidade de acesso.